
Maria Inês Cordeiro, subdirectora da BNP, refere que «a Biblioteca Nacional de Portugal decidiu avançar com este projecto devido ao aumento da colecção digital e ao crescimento do volume de dados. Assim como pela necessidade de uma solução que abrangesse a componente de protecção e disponibilização da informação de forma segura».
Este é um projecto abrange os arquivos de curto, médio e muito longo prazo. Para que a gestão da informação fosse a mais adequada, a empresa responsável pelo projecto, a EMC, adoptou uma estratégia de Information Lifecycle Management (ILM), bem como na existência de um backup de informação e na implementação de um arquivo dinâmico.
Dois níveis de armazenamento de dados
Como explica a responsável pelo projecto «foram criadas duas grandes áreas para a salvaguarda da informação». «Há uma área de primeiro nível onde a informação é depositada e trabalhada e outra de segundo nível para o arquivo de muito longa duração, sendo a passagem da informação, depois de autenticada e validada, entre os dois níveis feita de forma dinâmica e transparente para o utilizador, sem que haja necessidade de alterações nos acessos ou configurações aplicacionais».
Sendo este um projecto de grande dimensão a sua concretização não representou, nas palavras da responsável pelo mesmo, «dificuldades», isto porque «grande parte do mesmo consistiu na migração de dados de plataformas dispersas para a nova plataforma», pelo que «a maior preocupação foi garantir que toda a informação migrada estava disponível e integrada após a migração».
Segundo Maria Inês Cordeiro «as soluções implementadas foram meticulosamente pensadas para o volume de dados gerado, actualmente na BNP», sendo que, no entanto, «todos os sistemas são escaláveis e estão pensados para crescer todos os anos, em termos de espaço».[...]"